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José Marques: atleta Renault Run Club na Maratona Carioca! Parte I
José Marques, nosso companheiro de corridas Renault Run Club, partilha aqui o seu incrível testemunho enquanto corredor da Maratona do Rio de Janeiro!
Uma história inspiradora que nos serve de exemplo para superar qualquer barreira… Vamos a isto?
“Talvez pelo impacto das telenovelas brasileiras, talvez pelo impacto dos anúncios turísticos ou talvez por algum sonho que tivesse tido, decidi que gostaria e queria muito correr no calçadão da praia de Copacabana do Rio de Janeiro.
E porque não aproveitar a possibilidade de realizar este meu desejo na maratona do Rio de Janeiro, a 23 de junho de 2019? Falei, por isso, com as pessoas certas que me deram todas as possibilidades de participar nesta prova rainha.
Rumo à Maratona
Tudo acertado. Dorsal e casa garantidos e passagens compradas. Só faltava mesmo o plano de treinos para correr esta distância que não corria desde outubro de 2014. Depois de escolher o plano, foi uma questão de pô-lo em prática.
Iniciei os treinos específicos para esta maratona 12 semanas antes. Foi acrescentar aos treinos o que já vinha fazendo, mais uma dose de quilometragem superior e uns treinos específicos.
Treinei sempre 5 vezes por semana, exceto no período da minha peregrinação a Fátima em maio. Mesmo não correndo, os cerca de 160 kms de caminhada deram-me algum conforto para relembrar essa distância mítica de 42.195 metros.
Pelo meio aconteceram-me várias lesões que fui debelando com alguma fisioterapia e com muito sofrimento e dor. A maioria dos treinos foram feitos a solo, o que provocou um desgaste enorme de saturação que se vem acumulando de quase 41 anos de corrida. Apesar disto tudo, a vontade de estar no tiro de partida era enorme e sobreponha-se a tudo o que tinha passado até chegar ao dia 23.
Já no Rio
Antes do dia D, fiz dois treinos no Rio de Janeiro. Um de 10 kms à volta da linda Lagoa Rodrigo de Freitas (quarta-feira) e outro de 6 kms, percorrendo o local onde grande parte da maratona iria decorrer: Calçadão de Copacabana (sexta-feira).
Dia 22 – Preparativos
Dorsal levantado, equipamento e ténis escolhidos, assim como os restantes apetrechos que me iriam acompanhar nos 42.195 metros. Tarde na praia de Ipanema para relaxar.
Dia 23 – Dia D
Relógio a despertar para as 3 horas da madrugada. Levantar às 3.30h e iniciar os preparativos para o local da partida e chegada que seria no Flamengo – Zona Centro do Rio de Janeiro.
A minha família (mulher e filho), apesar do sacrifício de se terem de levantar tão cedo, fizeram muita questão de me acompanhar nesta aventura do início ao fim. E assim foi. Apanhámos um táxi e por volta das 5 da madrugada estávamos no local.
Fiz um ligeiro aquecimento e nessa altura senti uma enorme pressão sobre mim e fiquei apavorado pela distância que teria de percorrer, já que o treino mais longo que havia feito tinha sido de 28 kms e com algumas paragens… Faltavam 14 kms para além deste treino e tudo me passou pela cabeça.
Depois deste curto aquecimento, fui até junto da minha família e disse-lhes que não iria fazer a prova. Nesse momento, o meu filho disse-me as palavras certas. “Vieste ao Rio de Janeiro para correr a maratona e é isso que tens de fazer”. Era isto que eu precisava ouvir e lá fui para a zona de partida.
A primeira partida foi dada às 5.35h e houve depois mais três partidas por vagas. Ainda era noite.
Os objetivos a que me propus eram:
1º – Terminar.
2º – Terminar bem.
3º – Terminar dentro do limite estipulado pelo regulamento: 6 horas.
Eu parti na última onda da corrida, quase no fim de todos os atletas.”
Runner, queres saber como correu a prova do José?
Na próxima semana terás a resposta! Acredita, é mesmo a não perder…
Até lá, boas corridas! 🙂
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